sexta-feira, 30 de maio de 2014

Seu cartão de vacina está em dia?


Seu cartão de vacina está em dia?


Todos já ouviram sobre vacinas, seja nas campanhas do governo, no cuidado com crianças da família ou mesmo com os adultos. Juntamente com medidas higiênicas como lavar as mãos e os alimentos, é a principal forma de prevenir as doenças infecciosas, aquelas causadas por vírus, bactérias e outros organismos parasitas.

Todas as pessoas devem ser vacinadas quando recomendado. Cada faixa etária tem suas indicações, independente de outros problemas de saúde, segundo o calendário determinado pelo Ministério da Saúde. Outras vacinas existem e também são úteis, mas não estão incluídas no programa básico do governo brasileiro, devendo ser adquiridas. Pense nisso, e lembre as pessoas próximas de você de conferirem os cartões de vacinação e procurar seu centro de saúde de referência para regularizá-lo. Confira os links abaixo sobre o calendário básico e expandido.

O diabético apresenta algumas diferenças nas recomendações, pois seu organismo responde de forma única a infecções. TODAS as vacinas indicadas para a população em geral PODEM ser recebidas pelos diabéticos, devendo ser aplicadas segundo os mesmos padrões.

Quem tem diabetes, no entanto, também precisa de outras vacinas específicas, que o resto da população não recebe pelas campanhas públicas. As vacinas de gripe/influenza e a vacina contra pneumococos são recomendadas para alguns grupos, entre os quais estão os diabéticos, pois essas infecções podem se manifestar de forma mais séria nessas pessoas.

Além do risco já presente em qualquer infecção, essas doenças, em um paciente diabético, podem evoluir de forma grave, e representar sério risco de hospitalização. Lembrando que qualquer infecção em um paciente diabético também altera sua glicemia, dificultando o controle. Por isso, confira seu cartão ou pergunte a seu médico, mas esteja atento às campanhas de vacinação de gripe/influenza que ocorrem todo ano (sim, é necessário renovar essa vacina todos os anos).

Qualquer dúvida, procure seu médico ou centro de saúde.

Tabela: Recomendações para vacinação em diabéticos adultos (procure seu médico antes de adquirir 
vacinas não presentes na rede pública).
Tabela: Vacinação para Paciente Diabéticos


Vacina
Idade
Repetição
Disponível no SUS
Observações
Influenza (gripe)
Todas
Anual
Sim

Pneumocócica 23V
Todas
2 doses com intervalo de 5 anos
Sim
Se vacinado antes de 65 anos, recomenda-se 3ªdose
Tétano, difteria (dupla adulto)
Todas
Uma dose a cada 10 anos
Sim

Sarampo, Rubéola, Caxumba
Todas
Adulto
Sim

Febre Amarela
Todas
Uma dose a cada 10 anos
Sim

Hepatite B
Até 49 anos
Três doses (1ª, 2meses depois e 6 meses depois)
Sim

Hepatite A
Todas
Duas doses (2ª após 6 meses)
Não
Após comprovar que não houve contato com o vírus
HPV
9-26 anos
3 doses
Apenas entre 11-13 anos

Varicela
Todas
Duas doses
Não

Herpes-Zoster
Acima de 60 anos
Uma dose
Não



Calendário básico – Ministério da Saúde -http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/51vacinacao.html
Resumo de vacinação – Ministério da Saúde -http://bvsms.saude.gov.br/vacinacao/
Guia da Sociedade Brasileira de Imunizações para pacientes especiais - http://www.sbim.org.br/wp-content/uploads/2013/07/guia-pacientes-especiais_calend-vac-2013_130610-web.pdf


segunda-feira, 19 de maio de 2014

CUIDE BEM DE SEUS PÉS


CUIDE BEM DE SEUS PÉS



O que é o Pé Diabético?

Você já deve ter ouvido falar em "pé diabético".... Mas o que é isso? Bom,  "Pé diabético" é qualquer problema (machucado, infecção, calo, deformidade) que possa ocorrer nos pés de um paciente com diabetes. O nível elevado de açúcar no sangue (diabetes mal controlado) pode afetar nervos e a circulação sanguínea das pernas. A lesão dos nervos pode causar formigamentos, agulhadas, queimação e até insensibilidade dos pés. Desta forma, o diabético não sente as lesões e estas pioram e podem se infeccionar. Geralmente as pessoas só descobrem o que significa quando já é tarde demais. Então, convido você a conhecer mais sobre assunto, para que você esteja sempre " um passo à frente" do Diabetes e não venha a sofrer as complicações tão fáceis de serem evitadas!

Por que os pés?

O diabetes , quando mal controlado, causa danos aos nervos que são responsáveis pela sensibilidade  dos pés, e chamamos isso de  "neuropatia sensitiva". Então, se você tem as glicemias altas , você corre o risco de ter a sensibilidade dos pés alterada, ou seja, seus pés ficam "dormentes", e você deixa de sentir incômodo com sapatos apertados ou quando tem uma pedrinha dentro do sapato, ou até mesmo pode pisar em algo, se cortar e nem sentir... As pessoas que têm diabetes por mais tempo são as que tem mais risco de desenvolver a "neuropatia sensitiva" , mas se você tem o diabetes mal controlado, poucos anos já são suficientes... então, o cuidado com os pés começa ao diagnóstico do diabetes!  


Quais são os sintomas de quem tem pé diabético?

Formigamentos, dores; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. 
Geralmente, quando o paciente vem com sintomas, já é tarde demais. O seu médico, no entanto, pode descobrir essa complicação bem no começo, fazendo o exame dos pés. Para isso, existem ferramentas e técnicas para avaliar a sensibilidade dos pés, que não demoram mais do que 15 minutinhos e que nos trazem informações preciosas! O médico deve fazer esse exame pelo menos 1 vez ao ano ou sempre que aparecerem queixas por parte do paciente.


Como evitar? 

  1. Manter os níveis sanguíneos de açúcar controlados (glicemia)


     2.  É preciso examinar diariamente os pés e ter cuidados com bolhas, rachaduras e ressecamentos.



Pé com presença de bolha.
Pés ressecados e com rachaduras.
     3.  Evite colocar os pés de molho, pois eles poderão rachar ou ressecar.



     4. Não use chinelo de dedo.


   5. Frieira é a porta de entrada para infecções! Seque os pé após o banho entre os dedos do pé e confira todos os dias se não há machucados ou frieira. Se tiver, procure um médico para iniciar o tratamento o mais rápido possível.

     6.  Nunca ande descalço, mesmo em casa.

     7.  Não tente remover calos ou verrugas com curiosos e pedicures sem treinamento.

   8. Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante pedir avaliação médica.  As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de couro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.





     9.  Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.


     10.  Use diariamente uma loção ou creme hidratante nos pés. Retire o excesso e não use cremes entre os dedos.



     11.  Peça para seu médico examinar seus pés em todas as consultas!





Referências Bibliográficas:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA








domingo, 11 de maio de 2014

Aprendendo sobre insulinas

Quais tipos de insulina que existem?

Existem vários tipos de insulina disponíveis no mercado, a seguir serão apresentadas as principais características que as diferenciam:


Insulinas ultra rápidas: devem ser aplicadas imediatamente antes das refeições recomendadas. Iniciam seu efeito (redução da glicose no sangue), em média, 15 minutos após a aplicação. O efeito máximo ocorre de 1 a 2 horas após a aplicação. A duração do efeito pode variar de 3 a 5 horas. As principais representantes dessa classe são as insulinas lispro, aspart e glulisina, que possuem aparência límpida (transparente).   



 Insulina rápida: também chamada de insulina regular, deve ser aplicada 30 minutos antes das refeições para que a refeição coincida com o início de sua ação. Seu efeito máximo ocorre entre 2 a 3 horas após a administração e dura de 3 a 6 horas. Também apresentam aparência límpida.



Insulina de ação intermediária: a insulina NPH começa a produzir seu efeito de 2 a 4 horas após a aplicação e seu efeito máximo acontece entre 3 a 6 horas. Essa insulina é liberada mais lentamente no organismo, por isso a duração do seu efeito é maior, variando de 8 a 12 horas, podendo chegar a uma duração máxima de 18 horas. A NPH tem aspecto turvo.


Insulina de ação lenta: as insulinas de ação lenta são a glargina e a detemir, que são liberadas no organismo ainda mais lentamente que a NPH, não tendo pico de ação, ou seja, o efeito se mantém constante. A duração do efeito chega a 24 horas. A glargina e a determir têm aparência límpida.


Insulina de aspecto límpido
Insulina de aspecto turvo

Como Armazenar as insulinas?

 As insulinas que não estão em uso (frascos novos, fechados) devem ficar na prateleira da geladeira, próximo à gaveta de legumes. NÃO GUARDE no congelador (ela estraga se congelar) e nem na porta da geladeira, onde a variação de temperatura é muito freqüente. Lembre-se: o isopor não é recipiente adequado para guardar as insulinas na geladeira, já que ele impede que a temperatura da geladeira alcance as insulinas.










Os frascos de insulina em uso podem ficar fora da geladeira em local fresco, arejado e sem umidade. Os modelos de caneta feitos de metal não podem ser guardados na geladeira, pois enferrujam. Hoje, as maioria das canetas são feitas inteiramente de plástico, e estas sim, podem ser armazenadas na geladeira. Mas fique atento! Algumas canetas aparentam ser de plástico, mas podem ter algum metal na sua constituição. Pra ficar mais fácil, vamos colocar assim: as canetas descartáveis em geral podem ser armazenadas na geladeira. 
Os frascos e refis de insulinas, depois de abertos, tem prazo de validade de 30 dias, independente do local de armazenamento.


Transporte

Se o transporte for por período de tempo curto (em torno de 4 a 6 horas), pode ser feito sem refrigeração, desde que a insulina não fique exposta ao calor excessivo e nem à luz. Se o recipiente de transporte for o isopor, pode ser SEM gelo. Mas caso prefira usar gelo ou gelox, estes não podem ficar em contato direto com as insulinas, para evitar o seu congelamento.

Para viagens de longa duração (acima de seis horas), a insulina deve ser conservada em isopor, mas SEM CONTATO direto com o gelo. A dica é que se use alguma barreira, pedaço de isopor, papelão ou plástico bolha, entre a insulina e o gelo.

IMPORTANTE: Lembre-se de levar a insulina junto à bagagem de mão!



Como aplicar a insulina?

Para aplicação, escolha entre barriga, coxas e braços. O local de aplicação deve ser trocado a cada vez que a insulina for aplicada, sendo que o rodízio dos locais de aplicação é extremamente importante. A aplicação não deve ser realizada em cicatriz ou marcas de vacinas. O local onde a insulina foi administrada não deve ser esfregado.

Quando a aplicação for na barriga, o local escolhido deve ter no mínimo três dedos de distância das laterais do umbigo. A aplicação não deve ser nem acima ou abaixo do umbigo.

Quando o local escolhido for as coxas, a aplicação deve ser realizada nas laterais externas (na região da costura da calça).

Nos braços, a aplicação também deve ser na região do tríceps (atrás do braço).

Antes de realizar a aplicação, as mãos devem ser limpas com água e sabão, além de realizar a assepsia do local de aplicação com algodão molhado em álcool e esperar secar antes de aplicar.
Para aplicar a insulina NPH role o fraco suavemente entre as mãos por 20 vezes. Em seguida coloque a agulha dentro do frasco, vire o frasco de cabeça para baixo, puxe as unidades de insulina que estão na receita médica e retire a seringa do frasco. Aplique no local com a seringa reta, sem inclinar a agulha. Conte até 10, calmamente, antes de retirar a seringa do local escolhido. Se escorrer líquido não aplique mais insulina.
Para aplicar a insulina Regular e quaisquer outras insulinas, os passos são os mesmo descritos anteriormente, porém essas insulinas não precisam ser roladas nas mãos.


Misturar insulina, como fazer?

Para reduzir o número de aplicações de insulina por dia, alguns pacientes optam pela mistura de insulinas. A mistura pode ser realizada, porém alguns cuidados devem ser tomados para que o efeito da insulina se mantenha.

Quem pode realizar a mistura?
Os pacientes que utilizam NPH (insulina de ação intermediária) e insulina de ação rápida (regular) ou ultrarrápida (lispro, asparte e glulisina). Todas as insulinas devem ser de frascos, ou seja, não se deve fazer misturas com insulinas de refil.

Qual é a técnica correta?
Antes de qualquer aplicação, devemos nos lembrar de lavar as mãos. Em seguida, devemos separar os frascos de insulina. É possível distinguir as insulinas pela aparência delas, a NPH tem um aspecto leitoso, turvo e ela requer um cuidado adicional, conforme descrito anteriormente.
Antes de realizar a mistura de insulinas, lembre-se de homogeneizar o frasco de NPH, ou seja, role o frasco entre as mãos 20 vezes. Assim garantimos que o conteúdo de insulina está bem distribuído no frasco e que a dose retirada na hora da aplicação está correta.

Agora, podemos prosseguir com a mistura das insulinas:

1. Vire o frasco da insulina regular (rápida) ou da ultrarrápida e puxe a dose indicada prescrita na receita.


2. Em seguida, coloque a agulha, contendo a dose correta de insulina rápida ou ultrarrápida, no frasco de insulina NPH. Tome cuidado para não perder a insulina que já está na seringa.

3. Puxe, lentamente, a dose indicada de insulina NPH. O volume total (número de unidades) deve ser a soma da dose de insulina rápida ou ultrarrápida e insulina NPH.

Por exemplo: se você deve aplicar 6 UI de NPH e 4 UI de regular, o volume total na seringa deve ser de 10 UI.

Observação: Se você retirar uma quantidade maior que a necessária de NPH, em hipótese nenhuma, o excesso deve ser devolvido ao frasco. Caso isso aconteça, jogue fora as insulinas dentro da seringa e reinicie o procedimento.







Quais insulinas podem ser misturadas?
Algumas insulinas possuem componentes na formulação que não permitem que elas sejam misturadas, sendo elas: glargina e detemir, ambas de ação lenta. Caso você utilize alguma dessas insulinas, a aplicação deve ser separada para que o efeito seja mantido.

Se você utiliza insulina NPH, como insulina de ação prolongada, poderá realizar a mistura com as insulinas rápida, regular, e ultrarrápidas, lispro, asparte e glulisina.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Você já ouviu falar em Contagem de Carboidratos?



Você já ouviu falar em Contagem de Carboidratos?
O que é? É muito complicado de ser feito? Ajuda a controlar melhor a minha glicose? Tire suas dúvidas!!!


O que é contagem de carboidratos?

É uma forma diferente de usar a insulina no  tratamento do diabetes. O tratamento MAIS COMUM, que você deve conhecer, é aquele em que seu médico determina uma dose fixa de insulina rápida (regular, lispro, glulisina ou asparte) antes de cada refeição: é chamada de dosagem padrão ou fixa. Com a dosagem fixa, você não deve variar muito sua comida e nem comer mais nem menos quantidade de alimentos que você já está acostumado, pois se fizer isso sua glicose pode subir ou baixar muito. Nesse caso, só o seu médico poderá fazer um novo ajuste na sua insulina.

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Na Contagem de carboidratos, o raciocínio é o inverso, você vai aplicar sua dose de insulina à partir da quantidade de carboidratos que você irá comer. Dessa maneira, você poderá variar mais a qualidade e a quantidade de alimentos em cada refeição e as chances de ter uma aumento ou uma diminuição de açúcar no sangue após as refeições é menor. Neste caso VOCÊ é responsável por controlar o quê e quanto você está comendo, ajustando sua dose de insulina à partir dos alimentos que VOCÊ escolheu.




PASSO A PASSO DA CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
Aprenda como fazer a contagem de carboidratos. Mas, lembre-se, não mude seu esquema de tratamento por conta própria. Converse primeiro com o seu médico caso tenha interesse em adotar a Contagem de Carboidratos em seu tratamento. Ele te dará todas as informações necessárias (qual é a sua meta, qual seu fator de sensibilidade e a relação insulina-carboidrato de cada refeição) e o acompanhará em todas as etapas da mudança do seu tratamento anterior para a Contagem de Carboidratos.

                                                                                                                                                                   
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Ainda não conseguiu fixar? Veja o exemplo abaixo de uma paciente seguindo o passo a passo da contagem de carboidratos:

Márcia acordou às 7:00 da manhã e foi preparar seu café da manhã. Mediu sua glicose no seu glicosímetro e anotou a medida na glicose, que deu 190mg/dl. Ela notou que esse valor estava acima de sua META (que ia de 80mg/dl até 140mg/dl). Por isso ela fez a correção da glicose calculando pela fórmula à partir de seu fator de sensibilidade (50): (190-140)/50 = +1. Depois disso ela começou a contar os carboidratos, anotando na tabela abaixo o quê ela comerá, quantas porções e a quantidade de carboidrato que irá ingerir:
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Depois de anotar, Márcia somou a quantidade (em gramas) de carboidrato (CHO) que ela irá ingerir no café da manhã: 22g + 0g + 7g + 9,4g = 38,4g. Como você pode notar, no quadro acima, Márcia anotou também sua Relação Insulina-carboidrato (RIC), que é 1U:12gCHO. Isso significa que para cada 12g de carboidrato que ela comer, ela irá aplicar 1U de insulina. Então agora chegou a hora do passo 4, Márcia irá dividir o total de carboidratos que comerá no café da manhã e dividir por 12 (que é o valor de seu RIC) : 38,4g/12 = 3,2U. Essa quantidade de 3,2 unidades de insulina, seria a quantidade a ser aplicada antes do café da manhã se a glicemia de Márcia não estivesse acima de sua meta (que é de 80 até 140). Mas com os cálculos da correção feitos e anotados, Márcia agora vai somar o valor da contagem (3,2U) com a correção (+1): 3,2+1=4,2U. Pronto, ela descobriu quanto de insulina ela deverá aplicar antes do café da manhã que é de 4U de insulina rápida (Neste caso, o número foi arrendondado para 4U porque o número da casa decimal 2 é mais próximo de 4; se o número da casa decimal fosse igual ou maior que 5, o arredondamento deveria ter sido para 5 unidades de insulina).
Ao passar 2 horas após o café da manhã, Márcia mediu novamente sua glicemia e ficou feliz, pois sua glicose voltou a ficar dentro da sua meta.

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