quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Diabetes e Gravidez



Diabetes e Gravidez


A mulher grávida que tem o diabetes ou o adquire durante a gravidez precisa de cuidados especiais para manter uma gravidez tranquila e saudável. Apesar de parecer que todas as situações de grávidas com diabetes são iguais, cada caso possui particularidades que o tratamento de cada uma é único, tendo que ser acompanhado de perto com o obstetra e toda a equipe de saúde. Neste texto, iremos tirar as principais dúvidas que as pessoas tem em relação a esse assunto, tanto de mulheres que já tem o diabetes e desejam engravidar, quanto de mulheres que estão grávidas e desenvolveram o diabetes.
É importante saber, que existem muitas pessoas que tem o diabetes e ainda não descobriram. Por causa disso, é feito o exame da glicemia (quantidade de açúcar no sangue) bem no começo da gestação. Se esse exame for alterado, isso significa que a mulher já tinha o diabetes antes de engravidar. Mas se esse exame for normal no inicio da gravidez e alterado no meio da gravidez (mais ou menos na 24ª semana), significa que a mulher não era diabética e desenvolveu o chamado "Diabetes Gestacional".



1- A mulher que está grávida e tem o diabetes está em uma gestação de risco?
Sim. O diabetes mal controlado pode interferir na nutrição do bebê que está sendo formado e levar a gravidez à sérias complicações. Por isso, esse tipo de gravidez é considerado de alto risco e deve ser acompanhado por equipe médica especializada no pré-natal de alto risco. Além disso, é muito importante seguir todas as orientações dadas pelo seu médico para ter o diabetes bem controlado e evitar essas complicações. 



2- Se eu tive diabetes durante a gravidez, eu vou ter diabetes o resto da vida?
Não necessariamente. Há mulheres que passam por essa situação e, depois do parto, voltam a ter a glicemia normal e outras que mesmo depois do parto continuarão com o diabetes. Mas é preciso estar atenta, porque, mesmo não desenvolvendo o diabetes logo após a gravidez, essa mulher apresenta maiores chances de desenvolver o diabetes futuramente.

3- O que pode acontecer se eu não conseguir controlar o diabetes?
O diabetes mal controlado durante a gestação pode ser desastroso tanto para a mulher, quanto para seu futuro filho. A criança pode nascer com mal-formações, como por exemplo o coração mal-formado. Além disso, o parto pode ter muitas complicações e ser mais prolongado do que o normal. Nesse caso, se necessário, a mãe terá que fazer o controle rigoroso da glicose internada em um hospital.


4- Eu tenho o diabetes e quero engravidar. Que cuidados devo ter para engravidar?
Antes de engravidar é preciso planejar bem e ter o diabetes bem controlado para reduzir os riscos durante a gestação. Há medicamentos que são contra-indicados na gravidez e precisam ser suspensos antes, por isso é muito importante o acompanhamento médico. Manter uma alimentação saudável e realizar exercícios físicos regulares são essenciais para o bom controle do diabetes. De acordo com a Associação Americana de Diabetes (ADA 2014), o ideal é que o exame da glicohemoglobina da mulher seja menor que 7% ANTES de engravidar.



5- Minha mãe teve diabetes gestacional. Eu também posso ter?
Sim, é possível, porém não é uma regra. O fato de sua mãe ter tido o diabetes gestacional sugere que você pode ter uma genética favorável para desenvolver o diabetes. Isso significa que você tem um risco maior de desenvolver o diabetes. Mas lembre-se que é apenas uma possibilidade! Você tem o poder de reduzir seu risco se alimentando de maneira adequada e tendo uma vida ativa, evitando o sedentarismo. 



quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Atividade Física: Como começar?


Atividade Física: Como começar?




Atividade física é uma parte decisiva no tratamento de qualquer paciente diabético. Não estamos falando só do quanto ajuda a manter ou perder peso, o exercício é a principal ferramenta para melhorar vários outros aspectos da saúde de uma pessoa diabética: saúde cardíaca e vascular, saúde dos ossos, resistência a infecções, e, principalmente nesse grupo, controle da glicemia (nível de açúcar no sangue).

Com certeza todos já ouviram isso alguma vez, ou até mesmo várias vezes, de sua equipe de saúde. Então porque muitos ainda não encaixaram uma atividade física regular em suas vidas?



"Não tenho tempo para fazer exercícios."

OK, fazer exercícios regularmente vai exigir um tempo que talvez pareça muito a primeira vista, em meio a um dia cheio e estressante, mas será que durante todo um dia você não consegue 30 minutos para se mexer um pouco a mais? Sim! Você só precisa de 30 minutos por dia para começar! 30 minutos de caminhada 5 vezes por semana (ou seja,você pode até não fazer todos os dias da semana no início) já é uma quantidade de exercícios capaz de causar grandes benefícios. E com o tempo, a atividade realizada e torna mais prazerosa, pois faz você se sentir melhor por fora, além de melhorar sua saúde por dentro. Muitas pessoas que começam, logo logo dizem que não querem deixar de se exercitar por nada.



"Eu não gosto de me exercitar."

Se você leva uma vida sedentária, seu corpo se acostuma àquilo e se incomoda se precisa ser mais ativo, mas isso é apenas porque ele não faz ideia do quanto estará melhor, mais ativo, mais forte e mais saudável se for movimentado com mais frequência. O início pode ser mais difícil, mas sempre existem coisas para facilitar o tempo que se investe na atividade: convide amigos para te fazer companhia, ouça uma música que te agrada, vá a algum lugar que te faça sentir melhor, ou mesmo separe esse tempo para aproveitar alguns minutos de tranquilidade, enquanto cuida de sua saúde. E lembre-se, o exercício vai se tornar mais prazeroso para você como tempo.




"Eu não me lembro de fazer exercícios."

Você se lembra dos seus medicamentos? A atividade física é uma parte importante do tratamento do diabetes. Pode ser difícil incluir na rotina no começo, mas existem várias ferramentas para que não chegue o fim do dia e você fique pensando que deveria ter feito algo masa não dá tempo.Colocar os tênis em local visível, para se lembrar que deve usá-los para algo. Marcar horário com outra pessoa, para que ambas se motivem. Colocar lembretes pela casa, pelo trabalho, no celular, para manter isso em mente. Pedir aos familiares para lembrarem e motivarem. Esquematizar uma rotina de se exercitar quando sair do trabalho, para que seja algo diário.Com o tempo o exercício fará parte de sua vida.


Além de ser uma ferramenta de saúde, se exercitar permite que você se sinta melhor, suporte melhor o estresse, te dá mais energia para todas as atividades, ajuda a melhorar o humor, pode permitir contato social ou tempo sozinho, de acordo  com sua preferência.Apenas lembre-se de não exagerar, procure instruções com seu médico ou equipe de saúde, tenha certeza de não exceder a capacidade do seu corpo, usar equipamentos (roupas, calçados, pesos) adequados, manter uma boa alimentação e hidratação antes, durante e depois de se exercitar e sempre se alongar devidamente antes e depois (veja guia abaixo).

Baseado no guia de exercícios do Guia Prático da Associação Norte Americana de Estudo da Obesidade

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Você quer emagrecer? Então você pode!


Você quer emagrecer? Então você pode!

Por que emagrecer? Como emagrecer de maneira saudável? Existe algum atalho? Confira nossas dicas!


Saiba mais e entenda o problema!

O que é obesidade?

Obesidade é uma doença causada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Isso acontece  quando a ingestão é maior do que o gasto de energia, por um tempo prolongado.

Um pouquinho de história...

Na pré-história, os seres humanos se alimentavam principalmente de sementes, raízes, folhas e frutas. Estes alimentos tinham poucas calorias de gorduras e açucares e para ficarmos satisfeitos tínhamos que comer uma boa quantidade. Atualmente a nossa dieta está repleta de açúcares e gorduras, como alimentos industrializados e frituras, que fazem mal para a nossa saúde!
A história nos ensina que para manter a saúde não devemos comer alimentos cheios de calorias que satisfazem rapidamente a fome, como carnes e massas gordas. Uma alimentação equilibrada envolve comer uma grande quantidade e variedade de alimentos que, individualmente, contém poucas calorias, mas juntos tem um maior valor nutritivo.

O que a obesidade pode causar?

Pessoas com excesso de peso têm maior tendência a desenvolver pressão alta, diabetes tipo 2, infarto, colesterol alto, dificuldades respiratórias, depressão e outra centena de doenças. Isso mesmo, MAIS DE CEM doenças! Por isso, cuide-se!


Para emagrecer com saúde, é preciso uma mudança de hábitos:

·      Melhorar a alimentação respeitando os seus instintos – para emagrecer não é preciso passar fome, coma mais de alimentos com menos calorias.
·      Organizar-se e programar quando e o que comer
·      Fazer exercícios físicos – Aumentar o gasto de energia.
·      Identificar questões emocionais que possam estar atrapalhando.

Essa mudança pode ser difícil, mas é muito importante. Fuja de dietas e medicamentos milagrosos! Além de não funcionarem, com o tempo, eles podem prejudicar a sua saúde!

A pressa é inimiga da perfeição - Não coloque metas impossíveis de serem atingidas em curto espaço de tempo. Emagrecer de maneira saudável demanda tempo, paciência e persistência. 


Confira aqui algumas dicas de alimentação para te ajudar:

·      Abuse de verduras e legumes, além de dar satisfação reduzindo a fome, eles são muito nutritivos e contém poucas calorias.
·      Evite a ingestão de grande quantidade de carboidratos em uma mesma refeição. Ex: arroz, macarrão, batata, pão, farofa, mandioca. Prefira as opções integrais, elas melhoram o funcionamento do intestino e diminuem a sensação de fome.
·      Evite alimentos gordurosos como manteiga e frituras. Prefira óleos vegetais, como soja e milho, sempre em pequena quantidade.
·      Troque alguns alimentos pelas suas versões menos calóricas. Prefira leite desnatado ao leite integral, troque doces por frutas na hora da sobremesa, prefira opções “diet” ou “zero”.
·      Beba bastante água, no mínimo 2L por dia. Evite consumir bebidas alcoólicas ou adoçadas com açúcar. É hora de cortar o refrigerante!
·      Se alimente regularmente de 3 em 3 horas, intercalando as refeições principais com pequenos lanches, assim você evita ficar com muita fome e sair comendo tudo o que vê pela frente.
·      Evite tentações! Procure não ter em casa alimentos muito calóricos. Faça uma refeição saudável antes de sair para bares e festas, isso vai te ajudar a resistir às guloseimas desses ambientes.
·      Planeje no inicio o dia o que, quando e como vai comer. Assim, VOCÊ, o principal responsável pela sua alimentação, não será surpreendido pela falta de um alimento saudável e gostoso no seu dia a dia.
Tente montar seu prato dividindo os alimentos dessa maneira!

Seja ativo!
 
·      Mexa-se! Faça pelo menos 30 minutos de exercícios todos os dias. Caminhe pelo seu bairro, suba escadas e não passe muito tempo em frente à televisão.
·      É indicado que se ganhe massa magra com os exercícios, pois ela é responsável pelo gasto de até 80% de energia do corpo e atua ajudando a emagrecer.
·      Participar de grupos de ajuda é uma boa maneira de receber um incentivo de pessoas que passam ou já passaram pelo mesmo problema que você. Pense: “se eles conseguiram, eu também conseguirei!


E lembre sempre...

O acompanhamento multiprofissional é imprescindível! Médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos – além do incentivo e da ajuda com as mudanças nos hábitos, são eles que vão acompanhar o seu progresso, respondendo suas dúvidas e cuidando para que você emagreça com saúde.




Autoria:  Ana Carolina Guedes, Ana Luiza Ciminelli, Andrezza Dambroz, Camila Lara Rocha, Diego Peixoto, Driely Ferreira, Eduardo Campanati, Francisco Silva Júnior, Gabriela Pinheiro.
Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Bastos Fóscolo
Cartilha gerada como produto final da I JADI – Jornada Acadêmica de Diabetes 2012. Organização da Jornada: Liga Acadêmica de diabetes.
Coordenador: Rodrigo Bastos Fóscolo.
Co-coordenadora: Ann Kristine Jansen.
Integrantes: Bruna  Polônio Teixeira, Danielle marques Bicalho, Diogo  Barbalho Cardoso e Moacir  Rodrigues júnior.

domingo, 14 de setembro de 2014

Auto cuidado: como posso me cuidar?

Auto cuidado: como posso me cuidar?

“10 passos para o paciente diabético”


1 - Aceite a doença e envolva-se no seu tratamento 

Não tenha vergonha da doença! 
É importante:
 > Compartilhar a doença com algumas pessoas, principalmente as que mais convivem com você;
 > Aprender e ensinar sobre o diabetes para as pessoas do seu convívio;
 > Aplicar a insulina ou tomar outras medicações independente de onde você esteja.


2 - Conheça sua doença 

> Você sabe o que é o diabetes?
> Você sabe como se trata o diabetes?
> Você sabe porque tem a doença?

> Participe de grupos de estudos sobre o diabetes;
> Traga suas dúvidas para reunião e pergunte;
> Cuidado com os mitos;
> Pergunte ao seu médico onde você pode aprender mais;


3 - Prepare-se para mudar seus hábitos


Quais hábitos você ainda precisa mudar?



4 - Alimente-se melhor

> Você considera sua alimentação boa?
> O que você pode fazer para melhorar?
> Você já conversou com o especialista: nutricionista ou médico?

Seu tratamento depende de você e a alimentação adequada é a principal ferramenta para o controle do seu diabetes!



5 - Monitore a sua glicemia

  É importante medir a glicose!

> Qual o procedimento correto para realizar o teste?
> Com que frequência  você deve medir a glicose?
> Qual o nível de glicemia ideal para você?
> O seu glicosímetro está com a data e a hora certa?


6 - Faça exames periódicos
> Faça, uma vez ao ano, o exame que verifica a perda de proteínas na urina, pois ele mostra que seu rim está em sofrimento.
> Faça também o exame de fundo de olho, que mostra se o diabetes já está prejudicando a sua visão.



7 - Pratique exercícios físicos

> Faça atividade física! Os exercícios ajudam a:
 - Diminuir a glicose;
 - Diminuir o colesterol;
 - Diminui a pressão arterial;
 - Ajudam a combater o excesso de peso;
 - Diminuem o estresse e aumentam o bem estar.
 - Procure seu médico e veja como ele recomenda seu exercício físico.


8 - Cuide dos seus pés 


> Escolha um calçado confortável e sempre use com meias;
> Examine seus pés todos os dias. Se você não enxerga bem peça ajuda;
> Tenha cuidado com as unhas, não tire as cutículas e corte as unhas sempre retas;
> Aplique creme ou óleo após o banho.




9 - Evite o consumo de bebidas alcoólicas 

O álcool pode piorar o controle do diabetes e causar hipoglicemia.


10 - Abandone o fumo

 
> O cigarro aumenta a chance de infarto;
> Piora o controle do diabetes;
> Aumenta a chance de amputação dos pés;
> Aumenta a chance de derrame cerebral;
> Aumenta a chance de insuficiência renal,
                                     


 ou seja,
VALE A PENA FUMAR?
PEÇA AJUDA, PROCURE O SEU MÉDICO!









Autora: Vivian Teixeira;
Coautores: Lorena Rodrigues, Rebeca Gusmão, Tábata Macedo e Valéria Vicente
Orientadora:
Anelise Impelizieri Nogueira - Prof do Dep de Clínica Médica e Membro do Serviço de Endocrinologia do HC-UFMG.
Cartilha  gerada como produto final da I JADI – Jornada Acadêmica de Diabetes 2012. Organização da Jornada: Liga Acadêmica de diabetes.
Coordenador: Rodrigo Bastos Fóscolo.
Co-coordenadora: Ann Kristine Jansen.
Integrantes: Bruna  Polônio Teixeira, Danielle marques Bicalho, Diogo  Barbalho Cardoso e Moacir  Rodrigues júnior.






sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Conhecendo o Diabetes Mellitus tipo 1

Conhecendo o Diabetes Mellitus tipo 1
                                             

O que é Diabetes?
O diabetes é uma doença em que os tecidos do corpo não conseguem absorver o açúcar do sangue. Assim, os níveis de açúcar no sangue tendem a ficar aumentados. 
                                                                   

Quais tipos de diabetes existem?

      Neste texto falaremos mais sobre o Diabetes Mellitus tipo 1, mas existem outros tipos de diabetes também, como por exemplo:

- Pré-diabetes: é uma condição em que os valores de açúcar no sangue estão um pouco aumentados, mas não o bastante para o paciente ter o diagnóstico de Diabetes Mellitus. Se não houver uma mudança dos hábitos de vida, como alimentar-se corretamente e praticar exercícios físicos regularmente, o pré-diabético pode ter o Diabetes Mellitus futuramente.

- Diabetes Mellitus Tipo 2: ocorre quando há um excesso de  açúcar no sangue, porque a insulina não funciona. Esse tipo é mais comum em pessoas com sobrepeso, obesas ou com mais de 40 anos.

- Diabetes Gestacional: é o excesso de açúcar no sangue que aparece durante a gravidez e que pode ou não persistir após o parto.

- Diabetes secundário: o diabetes surge por causa de outras doenças que danificam o pâncreas ou pelo uso prolongado de alguns medicamentos.


Quem pode ter Diabetes tipo 1?

Cerca de 5 a 10% dos diabéticos apresentam o tipo I da doença. É comum em crianças, adolescentes e adultos jovens, por isso também é conhecida como “diabetes juvenil”, mas pode ocorrer em qualquer idade.
                                                                


Como é o organismo normal?

O açúcar (glicose) é o nosso combustível. É através dele que produzimos a energia que precisamos para sobreviver. O açúcar pode ser encontrado em vários alimentos em sua forma mais simples (doces e quaisquer tipos de açúcar) ou em sua forma mais complexa: nos carboidratos. Os alimentos ricos em carboidratos são massas em geral, arroz, feijão, bolo, dentre outros.
                                                     


Quando ingerimos os carboidratos, eles são moídos no nosso aparelho digestório até virarem pequenas partículas, que são absorvidas na forma de glicose pelo sangue para serem distribuídos para todo o corpo. 
Nosso pâncreas possui algumas células, conhecidas como células beta, que percebem que o açúcar está elevado no sangue. Assim, as células beta liberam o hormônio insulina. Esse hormônio atua se ligando nos tecidos, para que estes absorvam o açúcar que está em excesso no sangue e assim produzir a energia de que tanto precisam.


Como é o organismo no Diabetes tipo 1?

No Diabetes Mellitus tipo 1, nosso sistema de defesa confunde as nossas células beta do pâncreas com um vírus, então os glóbulos brancos começam a destruir essas células. Sem elas, o pâncreas passa a não produzir mais a insulina.
E sem a insulina, nossos tecidos não conseguirão mais absorver o açúcar presente no sangue para produzir energia.
                                                            


O que o diabético sente quando o açúcar no sangue está alto?

Quando o diabético come alimentos ricos em açúcar e carboidratos, a glicose começa a se acumular no sangue. A glicemia (açúcar no sangue) começa a ficar tão alta, que a glicose sai na urina, a pessoa começa a urinar muito e por isso sente muita sede.
Se os tecidos não estão conseguindo absorver a glicose então eles não conseguirão produzir energia e o diabético terá mais fome. Sem energia, o corpo fica mais cansado e perde peso.

NEM SEMPRE O DIÁBETICO TEM SINTOMAS QUANDO A GLICEMIA ESTÁ ELEVADA.

                                     

Como tratar?

Como no diabetes tipo 1 o pâncreas não está funcionado direito, você deve fazer esse papel aplicando a insulina. Existem vários tipos de insulina: as de ação rápida (regular, glulisina, Lispro e Aspart) e as de ação lenta (NPH humana, glargina e detemir).


Qual é melhor para você e como usá-la: pergunte ao seu médico.

Além disso, é necessário ter uma rotina e uma mudança dos hábitos de vida, como alimentar-se de 3 em 3 horas, balancear a alimentação e praticar exercícios físicos.
                                                        


O que acontece se eu não tratar corretamente o diabetes?


O açúcar (glicose) alto no sangue com o tempo enferruja os órgãos, como os vasos, coração, rins e os olhos. O bom controle do diabetes EVITA essas complicações a longo prazo e permite que você tenha uma vida parecida com a de outra pessoa que não tem o diabetes.

                                                                        


Quem é responsável pelo tratamento?

                                                                          VOCÊ
                                                            

VOCÊ é responsável pelo seu próprio tratamento. Apesar da equipe de saúde te orientar no controle da sua doença, você é quem possui o poder de atuar, aplicando a insulina nos horários e nas quantidades certas, alimentando-se corretamente e fazendo exercícios físicos para o controle do diabetes.